atividades
MESAS REDONDAS * SESSÃO ESPECIAL * SESSÃO EXTRA MURO * GT´s * MOSTRA AUDIOVISUAL * MINICURSO
MESAS REDONDAS
Veja a programação completa das mesas redondas AQUI
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MR1 Ruralidades, Políticas Públicas, Gênero e
Sexualidades
Resumo: A proposta da mesa é debatermos aspectos relacionados à contribuição da Antropologia para os estudos sobre Gênero, Sexualidades e Políticas Públicas no contexto rural brasileiro. O foco é fazermos uma contextualização do campo em questão com atenção aos problemas e potencialidades que envolvem a referida área de estudo, e sua relação com o ensino e pesquisa no Brasil.
Resumo: A proposta da mesa é debatermos aspectos relacionados à contribuição da Antropologia para os estudos sobre Gênero, Sexualidades e Políticas Públicas no contexto rural brasileiro. O foco é fazermos uma contextualização do campo em questão com atenção aos problemas e potencialidades que envolvem a referida área de estudo, e sua relação com o ensino e pesquisa no Brasil.
Coordenação:
Patricia Rosalba Salvador Moura Costa (PPGA-UFS)
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MR2 Cultura, animais sociais e
relações humano-não humano: presente e passado
Resumo: O conceito de cultura é marca de identidade da
antropologia, mas não garante, se estivermos atentos ao debate e à reflexão
sobre categorias locais da ciência, o selo de humanidade a quem quer que seja.
Até que ponto a complexificação da cultura na espécie humana (em termos de
complexificação da linguagem simbólica, da produção de ferramentas, da arte, da
organização social) dependeu de relações entre nós e outras espécies? Como
outras espécies experimentaram as relações com coletivos humanos, especialmente
por meio da domesticação animal? Pretende-se, com esta Mesa Redonda, refletir
sobre as possibilidades de culturas não humanas e da dependência de relações
interespecíficas, no passado e no presente, para a continuidade da existência
física e simbólica de coletivos humanos.
Coordenação:
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MR3 Políticas públicas e a cultura popular
Resumo: Esta mesa procura discutir as relações do Estado e com a chamada
“cultura popular”, tendo como referência a atuação do poder público frente a
distintos arranjos coletivos, práticas e eventos cíclicos que marcam de modo
significativo a vida cotidiana em algumas localidades do Brasil. Com
isto, procura-se problematizar as próprias categorias de
"Estado" e de "cultura popular" e refletir acerca das
diferentes formas de atuação das instituições governamentais junto a
alguns segmentos sociais, com ênfase em questões relativas às políticas
culturais, políticas de turismo e as políticas de patrimônio em nosso
país.
Coordenação:
Ulisses Neves Rafael (PPGA-UFS)
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MR4 Linhagem humana para além do
humano: parentescos, afinidades
Resumo: O estudo do humano em uma perspectiva
biológica levanta questões que ultrapassam uma interrogação sobre sua natureza.
Cultura, comportamento social, linguagem, produção e uso de arte e artefatos,
são algumas das atividades que, se a tradição atribui exclusivamente ao humano,
nos remetem a uma rede de parentescos e afinidades que atravessam o tempo de
nossa linhagem e o espaço de nossas relações interespecíficas. Esta mesa propõe, sob diferentes
perspectivas, refletir e debater sobre a teia de ramificações que imbricam o
humano e o não humano.
Coordenação:
Ugo Maia (DCS/PPGA-UFS)
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MR5 Juventudes, Transições, e
Desigualdades no Brasil
Resumo: No contexto dos últimos anos, as juventudes têm enfrentado
os desafios do aumento da desigualdade econômica, social, cultural e política
provocados, no Brasil, pelo impacto do liberalismo econômico sobre o
trabalho e a renda; pelo ressurgimento de posturas políticas
conservadoras; por desigualdades no acesso às políticas públicas, à saúde,
à escola, ao lazer e às tecnologias. O uso das tecnologias da
informação, os modos de ocupação dos espaços públicos, as formas de amizade e
sociabilidade, as reinvenções da representação política, a emergência e a
visibilidade da agência do gênero/sexualidade fazem parte dos interesses, do
debate e das práticas cotidianas das juventudes contemporâneas. Neste sentido,
entre os desafios da compreensão sobre as diferenças e desigualdades entre as
gerações e entre os próprios modos de viver as experiências da juventude no
presente, apontamos para necessidade de repensarmos as questões de
poder aí implicadas; e as políticas públicas para as
juventudes em seus discursos e práticas. A proposta desta mesa é
refletir sobre o fenômeno das desigualdades que envolve as
juventudes, com enfoque nas relações de poder, nas questões de
interseccionalidade e em questões que considerem as expressões, as
linguagens e as perspectivas dos próprios jovens.
Coordenação:
Frank Marcon (PPGA-UFS)
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MR6 Religiões em Perspectiva, debates
multidisciplinares.
Resumo: No panorama das religiões, vários enfoques são adotados pelos
especialistas na área. O objetivo dessa mesa é promover o diálogo entre a
antropologia e outras ciências que discutem a questão da religião em geral.
Serão convidados especialistas na área, com o intuito de entender questões
prementes às religiões e suas distintas relações, sejam de divergência, sejam
de convergência.
Coordenação:
Hippolyte Brice Sogbossi (PPGA-UFS)
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MESA REDONDA EM PARCERIA COM O INES-DESU
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MESA REDONDA EM PARCERIA COM O INES-DESU
Pesquisadores
surdos: compartilhando saberes e experiências
Resumo: A presente mesa tem como proposta apresentar, a partir dos
fazeres de pesquisadores surdos, as interfaces que apontam para novas reflexões
acerca de conceitos como cultura, identidade e saberes de grupos sociais –
tidos como minoritários – mas cujo movimento aponta na direção de uma forma de
estar no mundo que precisa, certamente, ser refletida no meio antropológico.
Coordenação:
Maria Izabel dos Santos Garcia
(INES/DESU)
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Antropologia e Arqueologia: Um mergulho na Etnografia
Antropologia e Arqueologia: Um mergulho na Etnografia
Resumo: Esta Sessão Especial objetiva elaborar uma
reflexão sobre a pesquisa de campo em Arqueologia por meio da perspectiva
etnográfica. Para tanto será apresentado um histórico da intersecção teórica e
prática entre Antropologia e Arqueologia no devir do século XIX-XX, tomando
como referência o empirismo, a descrição e a analogia enquanto pontos de
convergência do fazer ciência das duas disciplinas. Posterior à apresentação
dos vínculos transdisciplinares que a etnografia proporciona entre Arqueologia
e Antropologia, o Laboratório de Arqueologia de Ambientes Aquáticos (UFS), o
fazer ciência na borda de corpos aquáticos e até embaixo d’água serão tomados
enquanto lócus epistêmicos que propõe identificar, estudar e interpretar o
patrimônio subaquático, arqueológico e cultural a partir de uma Arqueologia
Pública construída com comunidades étnicas, tradicionais e ribeirinhas no baixo
rio São Francisco, Sergipe.
Coordenação:
Gilson Rambelli (PPGA-UFS)
Luciana de Castro N. Novaes (UFBA/FABESB)
Luciana de Castro N. Novaes (UFBA/FABESB)

Imagem, corpo e poder
Resumo: As Sessões Extramuros seguem o modelo que vem
sendo realizado nas Reuniões da Associação Brasileira de Antropologia (ABA). O
objetivo é reunir antropólogos e antropólogas para discutir as atribuições e
papéis assumidos contemporaneamente em seu exercício profissional e as reflexões
suscitadas pela sua atuação para além das fronteiras acadêmicas. As sessões
poderão contar, ainda, com interlocutores de diferentes coletivos e movimentos
sociais, instituições públicas e privadas, representantes de grupos sociais e
comunidades.
Coordenação:
Luiz Gustavo Pereira de Souza Correia (PPGA-UFS)
Érika Sousa Vieira de Castro (PPGA-UFS)
GRUPOS DE TRABALHO
Veja a programação completa dos grupos de trabalho AQUI.
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Veja a programação completa dos grupos de trabalho AQUI.
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GT1 Coletivos indígenas, quilombolas e
tradicionais.
Resumo: Propõe-se, com este GT, reunir pesquisas em
curso ou recentemente finalizadas – em diferentes níveis – sobre comunidades
indígenas, quilombolas e tradicionais, estas definidas a partir da ocupação
específica de territórios ou de áreas de uso comum onde desenvolvem práticas de
pesca, coleta, extrativismo, agricultura em pequena escala e pastoreio
(marisqueiras, ciganos, babaçuais, fundos de pasto, faxinais, catadoras de
mangaba etc.). O GT pretende focar em temas de pesquisa que invistam, de alguma
forma, nos modos desses coletivos se engajarem no ambiente, em especial processos
de construção de territorialidade, classificações ambientais, práticas
discursivas de defesa territorial, etnopolíticas ambientais, tecnologias de
manejo de espécies, conflitos ambientais, entre outros. Demais temas de
pesquisa atinentes às comunidades indígenas, quilombolas e tradicionais que
ajudem a lançar luz sobre processos específicos de conexões com um ambiente
serão igualmente bem-vindos.
Coordenação:
Ugo Maia (DCS/PPGA-UFS)
Beto Vianna (DLI/PPGA-UFS)
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GT2 Culturas populares, festas e
patrimônio
Resumo: Os processos de patrimonialização instituídos
nas últimas décadas no Brasil em torno dos chamados “bens de natureza
imaterial” foram criados com o objetivo de “salvaguardar” diferentes formas de
expressão, saberes, lugares e celebrações que, por sua natureza processual e
dinâmica, não poderiam ser protegidos adequadamente por meio das tradicionais
políticas de tombamento. Percebe-se, entretanto, que os limites e
possibilidades em torno da atuação do Estado frente aos chamados “patrimônios
imateriais”, as novas relações de “consumo cultural” e de turismo estabelecidas
com bens patrimonializados, bem como os próprios processos de ressignificação
de saberes e práticas tradicionais vivenciados por seus agentes tem estimulado
uma série de novos estudos acerca dos fenômenos sociais que, tradicionalmente,
costumavam ser interpretados pela antropologia por meio das categorias como
“culturas populares”, “performance”, “rituais” e “festas”. Buscando dar relevo
a estes diferentes estudos, este grupo de trabalho pretende promover o debate
entre pesquisadores que, a partir de diferentes perspectivas teóricas e
metodológicas, tem se debruçado sobre este campo na contemporaneidade.
Coordenação:
Ulisses Neves Rafael (PPGA-UFS)
Leonardo Leal Esteves (PPGA-UFS)
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GT3 Expressões religiosas de presença
africana: produção de identidades e perspectivas na globalização
Resumo: Este GT pretende acolher trabalhos de pesquisa
feitos e em andamento, em várias áreas de conhecimento, sobre as religiões de
presença africana no Brasil. O objetivo é discutir uma série de obstáculos e
desafios imanentes à prática das ditas religiões a partir da sua continuação
como práticas de tradições milenares. Serão examinadas questões como
territorialização, direitos humanos, racismo, ritos e rituais das mais diversas
índoles, e questões metodológicas.
Coordenação:
Hippolyte Brice Sogbossi (PPGA-UFS)
Martha Sales Costa (UFS)
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GT4 Etnografias da Política
Resumo: Este GT tem como eixo principal a reflexão
sobre os princípios de estruturação e as dinâmicas de funcionamento da política
nas sociedades contemporâneas. Serão privilegiados aqueles trabalhos que, com
base na imersão etnográfica, procurem apreender as condições e os processos de
recrutamento e de seleção, as estratégias de reprodução e consagração social,
as gramáticas políticas e as lógicas práticas de intervenção de atores e grupos
diversificados (políticos, profissionais, militantes, culturais, religiosos,
etc.) em diferentes espaços sociais. Dentro desta perspectiva e problemática
geral pretende-se abordar os seguintes temas: Movimentos Sociais; Eventos de
Protesto; Defesa de Causas Públicas; Associativismo; Engajamento e Militância
Política; Participação Política; Estado e Administração Pública; Partidos
Políticos; Políticas Públicas.
Coordenação:
Ivan Barbosa (UFS)
Debatedores:
Verônica de Barros Santos (LEPP-UFS)
Jonatha Vasconcelos Santos (LEPP-UFS)
Debatedores:
Verônica de Barros Santos (LEPP-UFS)
Jonatha Vasconcelos Santos (LEPP-UFS)
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GT5 Processos identitários e relações de poder
Resumo: A proposta deste Grupo de Trabalho é reunir
estudos que discutam o fenômeno das manifestações contemporâneas de
identificação e diferença implicadas por relações de poder que atingem as mais
distintas facetas da vida social. Estaremos aceitando trabalhos que envolvam
pesquisas de campo específicas com temas como: 1) juventudes e gerações; 2)
relações interétnicas e raciais, 3) relações e representações de gênero, e
4) que envolvam as intersecções entre eles. O interesse principal deste
grupo é pelos enfoques sobre os estilos de vida, as formas de sociabilidades,
as expressividades artísticas, as disputas políticas, os conflitos sociais, as
formas de representação sobre si e sobre outro e as disputas de ordem material
e simbólica que emergiram neste último ciclo de transformações econômicas e
políticas da globalização hiperconectada e de intensas polarizações
ideológicas, iniciado há pouco menos de uma década. O objetivo é compartilhar
as experiências de diferentes estudos que tenham tomado as teorias das
identidades como parte de suas análises sobre economia, cultura, política e
sociedade com o propósito de intercambio “na” e “com” a Antropologia,
refletindo criticamente sobre o vigor e as limitações destas
abordagens.
Coordenação:
Frank Marcon (PPGA-UFS)
Resumo: Poderão compor a Mostra Audiovisual, documentários, ficções,
etnoficções, animações, etnografias sonoras e ensaios fotográficos realizados
por estudantes de graduação ou pós-graduação das Ciências Sociais, da
Antropologia e áreas afins, além de coletivos, artistas visuais, performers e demais realizadores e
produtores. Os trabalhos devem abordar temáticas do campo da Antropologia ou
dialogar com a perspectiva antropológica no tocante a questões socioculturais,
sujeitos e grupos sociais e processos históricos. As produções devem ter sido
concluídas a partir de 2014 e serão selecionados pela comissão organizadora.
Coordenação:
Luiz Gustavo Pereira de Souza Correia (PPGA-UFS)
Anatil Maux de Souza (PPGA-UFS)
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Elas por trás das câmeras
Resumo: A II
Semana de Antropologia da UFS, durante os quatro dias do evento, irá contar
com a Mostra Elas por trás das câmeras, em parceria com o Grupo de Estudos
Culturais, Identidades e Relações Interétnicas - GERTS. Em 2016
foram lançados 142 longas-metragens no circuito comercial do país e apenas
19,7% das produções contaram com mulheres na direção. Se olharmos para a
intersecção com raça, o número é ainda mais alarmante: apenas duas mulheres
negras assinaram a direção de um filme lançado comercialmente na história do
cinema brasileiro: Adélia Sampaio (Amor Maldito, 1984) e Camila de Moraes (O
Caso do Homem Errado, 2017). As demais funções técnicas também são ambientes
dominados por homens brancos, com especial atenção à fotografia. Segundo
pesquisa de Nina Tedesco (2016), apenas 4% dos longas brasileiros de ficção
lançados entre 1984 e 2014 foram fotografados por mulheres. Ao compreender que o
primeiro passo para mudar esse cenário é discutir sobre o tema, a Mostra Ela
por trás das câmeras busca se unir aos diversos esforços que estão sendo
realizados por todo o país e visibilizar produções audiovisuais contemporâneas
que contam com mulheres na direção, além de outros departamentos, como
fotografia, arte, montagem e som. A
programação da mostra irá exibir curtas-metragens – um formato que possibilita
mais pluralidade de vozes – dirigidos por mulheres, além de realizar debates
sobre a temática após as projeções.
Coordenação
e curadoria:
Danielle de Noronha e Frank Marcon
Comissão
Organizadora:
Danielle de Noronha, Élida Braga, Erna
Barros, Frank Marcon e Raissa Freitas
MINICURSO
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Imagens e sons na pesquisa antropológica
Resumo: O minicurso pretende abordar as
potencialidades do uso de imagens e sons em pesquisas antropológicas e em áreas
de conhecimento afins. O programa do
minicurso se divide em uma breve introdução teórica à Antropologia Visual,
análise de fotografias, filmes e vídeos e atividades práticas com equipamentos
audiovisuais. Será apresentado um breve histórico da Antropologia Visual, as
perspectivas teórico-metodológicas e principais referências que norteiam a
disciplina, e serão discutidos relatos de pesquisa que buscam grafar
imageticamente as experiências em campo ou têm imagens e sons como objeto de
análise. Os exercícios práticos buscarão iniciar os participantes nos desafios
do uso de câmeras e outros equipamentos técnicos em campo e apresentar as
diferentes formas de utilização do audiovisual no desenvolvimento e na grafia
da pesquisa em seus diversos suportes possíveis.
Coordenação:
Luiz Gustavo Pereira de Souza Correia (PPGA-UFS)
Anatil Maux de Souza (PPGA-UFS)
Érika Sousa Vieira de Castro (PPGA-UFS)