Elas Por trás das câmeras


Mostra Paralela

A II Semana de Antropologia da UFS, durante os quatro dias do evento, irá contar com a 1ª edição da Mostra Elas Por Trás das Câmeras, em parceria com o Grupo de Estudos Culturais, Identidades e Relações Interétnicas – GERTs.

Em 2016, foram lançados 142 longas-metragens no circuito comercial do país e apenas 19,7% das produções contaram com mulheres na direção. Se olharmos para a intersecção com raça, o número é ainda mais alarmante: apenas duas mulheres negras assinaram a direção de um filme lançado comercialmente na história do cinema brasileiro: Adélia Sampaio (Amor Maldito, 1984) e Camila de Moraes (O Caso do Homem Errado, 2017).

As demais funções técnicas também são ambientes dominados por homens brancos, com especial atenção à fotografia. Segundo pesquisa de Nina Tedesco (2016), apenas 4% dos longas brasileiros de ficção lançados entre 1984 e 2014 foram fotografados por mulheres.

Ao compreender que o primeiro passo para mudar esse cenário é discutir sobre o tema, a Mostra Ela por Trás das Câmeras busca se unir aos diversos esforços que estão sendo realizados por todo o país e visibilizar produções audiovisuais contemporâneas que contam com mulheres na direção, além de outros departamentos, como fotografia, arte, montagem e som. 

A programação da mostra irá exibir curtas-metragens – um formato que possibilita mais pluralidade de vozes – dirigidos por mulheres, grande parte sobre e com personagens mulheres de distintas realidades, além de realizar debates sobre a temática após as projeções.

Coordenação e curadoria: Danielle de Noronha e Frank Marcon
Comissão Organizadora: Danielle de Noronha, Élida Braga, Erna Barros, Frank Marcon e Raissa Freitas
Arte: Erna Barros

Programação:*

Dia 27 de novembro | 15h
Auditório da DCS
A produção no âmbito do curso de audiovisual da UFS
Riots in Brazil – Liss Belfort e Lilian Oliveira | SE (6’12’’)
Cenas para Paganini – Luna Safira | SE (13'34")
O corpo é meu
– Luciana Oliveira | SE (24’)
+ Debate com as realizadoras e com a professora Maira Ezequiel (DCOS/UFS)

Dia 28 de novembro | 15h

Auditório da DCS
Mulheres negras no audiovisual
Rainha – Sabrina Fidalgo | RJ (30’)
Peripatético – Jéssica Queiroz | SP (15’)
+ Debate com a presença de Raissa Freitas (GERTs/UFS), Yérsia Souza (GERTs/UFS), Jéssica Queiroz e Laila Oliveira

Dia 29 de novembro | 15h
Auditório da DCS  
Mulheres e cinematografia
A passagem do Cometa – Juliana Rojas | SP (21’)
Sentido
– Nina Tedesco e Pedro Curi | RJ (18’)
+ Debate com a presença de Danielle de Noronha (GERTs/UFS), Damyler Cunha (DCOS/UFS) e Nina Tedesco (CINEVI/UFF)

Dia 30 de novembro | 10h
Auditório da DCS



O audiovisual fora do eixo Rio-São Paulo
Fervendo – Camila Gregório | BA (16’)
Simbiose – Júlia Morim | PE (19’)
Uma cidade muda não muda – Erna Barros | SE (19’)
+ Debate com a presença de Erna Barros (GERTs/UFS), Patricia Rosalba (NPPA/UFS) e Júlia Morim
*(sujeita a alteração) 

Sinopses e Fichas Técnicas:

Riots in Brazil 

"Riotz in Brazil" é um episódio real de um falso programa documental que tenta entender o que está por trás das revoltas que talvez possam ter eclodido nos últimos anos na distante República Oligárquica do Brazil.

Direção: Liss Belfort e Lilian Oliveira
Roteiro: Lilian Oliveira
Montagem: Jhonnys dos Santos, José Wesley, Lais Belfort e Lilian Oliveira
Edição: Liss Belfort
Som: Liss Belfort 

Sobre Liss Belfort e Lilian Oliveira
Liss Belfort: aluna do bacharelado em Comunicação Social, habilitação Audiovisual pela UFS. No curso: "Porque sim", (curta ficcional, terror; roteiro), "Palavras ao vento" (curta ficcional, drama; roteiro), "Riots in Brazil" (curta, mockumentary; locução e montagem), outros. Externos: som direto no curta documental "As cores da beleza" (dir. Acsa Ezequiel), Rádio UFS FM.
Lilian Sara de Oliveira, estudante do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Sergipe, trabalhou em algumas produções universitárias cumprindo funções como Direção, Direção de Fotografia, Edição e Montagem. Atuou em projetos de extensão e pesquisa nas áreas de Cinema e Educação e Cinema e Mulher. 

Cenas para Paganini 

Ao chegar do trabalho, Giovanna prepara o almoço com Marina. Após receberem um áudio via rede social sobre o assassinato de um professor de teatro que abusava de alunas numa companhia de teatro de Aracaju, elas enfrentam momentos de tensão e de medo dentro da casa até um terceiro elemento trazer ainda mais dúvidas sobre as identidades dessas personagens.

Direção: Luna Safira
Assistente de Direção: Izadora Sobral e Ana Paula Rocha
Roteiro: Luna Safira, Izadora Sobral e Ana Paula Rocha
Direção de Fotografia: Vicente Otávio
Primeiro Assistente de Fotografia: Cend Luara
Direção de Arte: Silvia Machado
Produção Executiva: Luna Safira
Som Direto: Caroline Rocha
Montagem: Sheila Reis
Trilha Sonora: Julio Rego e Anavantou 

Sobre Luna Safira
Luna Safira é graduanda em Cinema e Audiovisual pela UFS, e vem se dedicando a pesquisa de cinema realizado e dirigido por mulheres, além de dirigir alguns filmes autorais, roteirizando e produzindo. É também produtora cultural do Fluxo Festival - Sagrado Feminismo que desde 2016 atua no mês de março reunindo artistas e coletivos com o protagonismo feminino. Adora participar de Live Cinema em coletivo, como artista em multiplataformas no som e na imagem. 

O Corpo é Meu 

O filme questiona o modo como a mulher e o seu corpo é representado na mídia televisiva. Ouvindo depoimentos de mulheres comuns, militantes e uma profissional da publicidade, o documentário promove uma reflexão sobre a situação da mulher nos dias de hoje na TV brasileira. É um filme de mulheres, escrito e realizado prioritariamente por mulheres, como um grito de protesto contra a objetificação do corpo feminino e os estereótipos criados pela mídia, que a prejudica física e psicologicamente e a reprime impondo ideias machistas, como padrões de beleza e comportamento.

Direção: Luciana Oliveira
Assistente de direção: Jessica Maria Araújo
Direção de Produção: Fernanda Almeida
1º Assistente de produção: Luciana Costa
2º Assistente de produção: Luciana Andrade
Direção de Fotografia: Janaína Vasconcelos
Assistente de fotografia: Priscila Reis
Direção de Arte: Lunna Santos
Assistente de direção de arte: Aninha Vieira
Captação e edição de som: Marcos Santos
Assistente de som: Renan Sobral
Montagem: Lu Silva
Finalização: Renan Sobral
Still: Camilla Pedroza
Atriz: Franciane Melo
Designer gráfica: Mayumi Kimura

Sobre Luciana Oliveira
Cineasta e ativista. Graduada em Com. Social com Hab. Audiovisual (2014) e Mestre em Cinema e Narrativas Sociais (2018) pela Universidade Federal de Sergipe. Produtora e uma das idealizadoras da EGBE- Mostra de Cinema Negro de Sergipe. Diretora do documentário "O corpo é meu" (2014), vencedor do Prêmio Antonieta Barros (2016/ Igualdade Racial ) e Menção como Melhor curta-metragem militante pelo Festival de Cine de la Mujer Marialionza (2015/Venezuela). 

Rainha 

Rita finalmente realiza o sonho de se tornar a rainha da bateira da escola de samba de sua comunidade, todavia ela terá que lutar contra forças obscuras, internas e externas...

Roteiro e direção: Sabrina Fidalgo
Direção de Fotografia: Julia Zakia
Montagem: Antoine Guerreiro do Divino Amor
Direção de arte: Kiti Soares
Figurino: Jerry Gilli
Maquiagem e cabelo: Uca Rocha
Som: Vitor Kruter
Desenho de Som: Pedro Bernardes e Gabriel Marinho
Mixagem: Beto Mendonça
Preparador de Elenco: Marco Andrade
Assistente de Direção: Carla Werneck
Assistente de Fotografia: Angelo Perim
2. Assistente de Fotografia: Leandro Bernardo
Assistente de Arte: Claudia Marques Paes
Assistente de Figurino: Cinthia Carvalho
Assistente de Maquiagem e Cabelo: Joel Rocha
Assistente de Produção: Fernando Paixão Duarte
Maquinaria / Elétrica: Augusto Marquito
Coreografo: Joel Rocha
Produção: Monica Botelho e Sabrina Fidalgo
Produção Executiva: Carol Viana
Direção de Produção: Carol Paiva
Empresas produtoras: Fidalgo Produções e Mutuca Filmes.
Elenco: Ana Flavia Cavalcanti, Marilia Coelho, Bianca Joy Porte, Jerry Gilli, Ana Chagas, Marco Andrade, Felipe Frazão, Sabrina Fidalgo, Eduarda Teixeira, Gabriela Patrocínio, Vitoria Lima, Eugênia Branco, Cecilia Bueno e Julia Senne. 

Sobre Sabrina Fidalgo 

Sabrina Fidalgo é uma premiada realizadora carioca. Foi eleita recentemente em oitavo lugar pela publicação norte-americana “Bustle” como uma das 36 diretoras de todo o mundo que estão mudando paradigmas em seus respectivos países, sendo a única brasileira entre as dez primeiras. Estudou cinema na Escola de TV e Cinema de Munique, na Alemanha, e especialização em roteiro na Universidad de Córdoba, na Espanha. Realizou os curtas "Sonar 2006 - Special Report" (2006), "Das Gesetz des Staerkeren" (2007), "Black Berlim" (2009), "Cinema Mudo" (2012) e "Personal  Vivator” (2014) e o documentário de media-metragem “Rio Encantado" (2014) além de uma série de videoclipes. Seu último trabalho, o media-metragem “Rainha” (2016), até agora recebeu oito prêmios, entre eles o troféu de Melhor Filme pelo Júri Popular do 26º Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro - Curta Cinema. Foi uma das cinco diretoras contempladas do edital F.A.M.A  2018 - Fundo AVON para Mulheres no Audiovisual e com isso finalizará o seu primeiro filme de longa-metragem, o documentário “Cidade do Funk”, um inventário sobre a história do Funk Carioca no Brasil e no mundo. 

Peripatético 

Simone, Thiana e Michel são três jovens moradores da periferia de São Paulo. Simone está a procura do seu primeiro emprego, Thiana tenta passar no concorrido vestibular de medicina e Michel ainda não sabe o que fazer. Em meio às demandas do início da fase adulta, um acontecimento histórico em maio de 2006 na cidade de São Paulo muda o rumo de suas vidas para sempre.

Direção: Jessica Queiroz
Roteiro: Ananda Radhika
Produção: Jessica Queiroz, Bianca Medina e Nayana Ferreira
Direção de Fotografia: Luiz Augusto Moura
Montagem:  Ana Julia Travia
Editor de Som: Isadora Torres
Direção de Arte: Dicezar Leandro
Figurino: Marina Gomes e Fatima Lima
Animação: Ananda Radhika e Renato Pereira Souza
Ator: Alex de Jesus
Atrizes: Larrisa Noel e Maria Sol
Elenco: Mirian Lima, Joice Teixeira, Stefani Mota, Maria Fanchin e Renata Alves, Daniel Viana, Rodney Magalhães e Wesley Monteiro 

Sobre Jéssica Queiroz 
Jéssica Queiroz 24 anos formada em técnico em edição audiovisual pelo Instituto Criar, e direção cinematográfica na Academia Internacional de Cinema, trabalha a 5 anos com edição de publicidade passando pela Africa e Talent Marcel. Nascida e crescida em Ermelino Matarazzo, acredita que o cinema é uma ferramenta de transformação social, fazendo seus filmes uma representação da visão de dentro da periferia, dirigiu o documentário "Vidas de Carolina" (2014) historia de Carolina Maria de Jesus, escritora negra, favelada, dos anos 50 e a ficção "Número e Série" (2015) e Peripatético (2017) que levou prêmio de melhor roteiro e prêmio especial do júri no Festival de Brasília. 

A Passagem do Cometa 

1986. Na sala de espera de uma clínica de abortos, a recepcionista, uma paciente e uma acompanhante aguardam a passagem do cometa Halley, enquanto a médica enfrenta dificuldades com um dos procedimentos.

Direção: Juliana Rojas
Roteiro: Juliana Rojas
Direção de Fotografia: Alice Andrade Drummond
Direção de Arte: Fernando Zuccolotto
Diretora de Arte Assistente: Luiza Conde
Montagem: Beatriz Pomar
Desenhos e Animação: Juliana Rojas
Empresa produtora: Dezenove Som e Imagens
Produção: Sara Silveira e Maria Ionescu
Produção Executiva: Maria Ionescu
Direção de Produção: Helena Botelho
Som Direto: Tide Borges, ABC e Lia Camargo
Edição de Som: Miriam Biderman, ABC e Ricardo Reis, ABC
Trilha: Grupo Rumo 

Sobre Juliana Rojas
Roteirista, diretora e montadora formada em Cinema pela Universidade de São Paulo. Escreveu e dirigiu, em parceria com Marco Dutra, os curtas O LENÇOL BRANCO (2005; Seleção Oficial Cinéfondation, Cannes 2005); UM RAMO (2007; Melhor Curta – Semana Da Crítica, Cannes 2007) E AS SOMBRAS (2009), E Os Longas TRABALHAR CANSA (2011; Seleção Oficial Un Certain Regard – Cannes 2011) E AS BOAS MANEIRAS (2017; Prêmio Especial Do Júri - Locarno). Também Escreveu E Dirigiu Os Curtas VESTIDA (2008), PRA EU DORMIR TRANQUILO (2011; Melhor Curta - Toulouse) E O DUPLO (2012; Menção Honrosa – Semana Da Crítica, Cannes 2012), E O Longa “SINFONIA DA NECRÓPOLE” (2014; Prêmio Do Júri De Melhor Filme – Gramado 2014 E Prêmio FIPRESCI – Fest. Mar Del Plata, Argentina). Participou Da Equipe De Roteiristas Das Séries SUPERMAX (2016, Rede Globo) e 3% - 2a temporada (Netflix). Além de realizar consultorias de roteiro particulares, participou como tutora dos laboratórios de projeto BRLAB (2014 a 2017), ICUMAN LAB (2013 e 2015), PRODAV 02/2014 – Longas de Ficção e Laboratório SESC/SENAC Novas Histórias (2015), e na EICTV-Cuba (projetos do 2a ano do curso regular – abril/maio de 2014). Também deu aulas de roteiro no curso regular da Academia Internacional de Cinema de São Paulo e em workshops da Escola Inspiratorium. 

Sentido 

Bianca liga para Felipe e faz uma proposta desconcertante.

Elenco: Ana Moura e Miguel Araujo
Direção: Nina Tedesco e Pedro Curi
Roteiro: Nina Tedesco
Direção de Produção e Produção Executiva: Hadija Chalupe
Direção de Fotografia: Nina Tedesco
Direção de Arte: Pedro Curi
Som: Marina Mapurunga
Figurino: Jamile Chalupe
Edição: Tauana Carlier
Edição de som: Andreson Carvalho
Trilha sonora orginal: Cadu Marconi
Créditos: Daniel Sake 

Sobre Nina Tedesco e Pedro Curi
Nina Tedesco atua nas áreas de direção de fotografia, roteiro e direção. Entre suas principais realizações destacam-se o roteiro, a direção e a fotografia do curta-metragem ficcional Drakkar (2015, vencedor do edital Curta Criança 2013), a direção do curta-metragem documental Azul (2013), o argumento do curta-metragem documental Retângulos Brancos (2012), vencedor do edital de curtas do MinC 2009) e a direção do curta-metragem experimental O coração de Dom Quixote (2008).
Pedro Curi atua nas áreas de direção e produção audiovisual. Entre suas principais realizações destacam-se a direção e o roteiro do curta-metragem documental Retângulos Brancos (2012, vencedor do edital de curtas do MinC 2009) e do curta-metragem experimental Real Hotel (2009). Como produtor, atuou nos curtas-metragens de ficção A profecia de Asgard (2010, vencedor do edital Curta Criança 2007), Drakkar (2015, vencedor do edital Curta Criança 2013). 

Fervendo 

Por não ter privacidade Ticiane encontra no banheiro de sua casa seu lugar de conforto e, em seu celular, sua forma de se comunicar com o mundo. É também no celular que ela se comunica com sua amiga Sarah e a ajuda quando decide abortar.

Direção, Montagem e Roteiro: Camila Gregório
Assistência de Direção: Maria Clara Arbex
Produção: Iago Cordeiro Ribeiro
Direção de Fotografia: Erick Lawrence
Som: Bebeto Junior
Logger e Assistente Geral: Augusto Daltro
Cor: Griot Filmes/ Tito Oliveira
Atrizes: Aíla Oliveira e Emanuele Macedo
Vozes: Walter Nascimento (Avô), Maria Clara Arbex (Márcia), Bebeto Júnior (Menino)
Tradução (Inglês): Meg Young
Tradução (Espanhol): Maria Eduarda Cavalcanti 

Sobre Camila Gregório
Camila Gregório é uma realizadora baiana, residente a Cachoeira no Recôncavo Baiano. É fundadora da produtora Tribuzana Filmes e integrante do coletivo Feito a Facão. Em 2017, dirigiu os filmes "Fervendo" e "admin/admin". Camila é diretora, produtora e curadora.

Simbiose 

Uma conversa com Maria dos Prazeres de Souza, parteira tradicional, cuja trajetória de saberes é uma “simbiose" entre o tradicional e o contemporâneo, entre o popular e o biomédico. D. Prazeres transita entre mundos e realidades contrastantes e assim mantém uma constante incorporação e construção de saberes.

Direção: Júlia Morim
Roteiro: Júlia Morim
Direção de Fotografia: Marcelo Lacerda e Marco Antônio Duarte
Som Direto: Ariel Maia
Edição de Som: Sa Luapo
Direção de Produção: Júlia Morim e Maria Chaves
Montagem: Bia Baggio
Correção de Cor: Pri Maria
Elenco Principal: Maria dos Prazeres de Souza com participação de Severina Bezerra da Silva (Naninha) e Teresinha Arcelina da Silva
Produção Executiva: Júlia Morim
Empresa Produtora: Bebinho Salgado 45
Incentivo: Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura - FUNCULTURA 

Sobre Júlia Morim
Graduada em Ciências Sociais e com mestrado em Antropologia (UFPE), vem atuando nas áreas de antropologia urbana, antropologia da saúde, patrimônio e memória. Interessa-se na temática dos saberes populares e tradicionais e no ciclo reprodutivo como evento cultural. Recentemente vem flertando com a antropologia visual. É pesquisadora do Grupo de Pesquisa Narrativas do Nascer (DAM/UFPE) e integra a equipe que vem desenvolvimento o projeto Museu da Parteira, um museu em processo.Simbiose é seu primeiro trabalho em audiovisual. 

Uma cidade muda não muda 

A experiência de grafiteiras no espaço público a partir da perspectiva de uma cidade hostil à presença das mulheres. Curta filmado em Aracaju-SE e realizado junto à pesquisa de Doutorado em Sociologia da Universidade Federal de Sergipe-UFS intitulada "Uma Cidade Muda Não Muda: a presença das mulheres no espaço público através da prática do graffiti" (em andamento no PPGS/UFS 2016-2020, orientador: Frank Marcon).
Direção e Edição: Erna Barros
Imagens: Erna Barros e Ewerton Nunes 

Sobre Erna Barros
Jornalista pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL (2008), mestre em Multimeios pelo Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (2012) e atualmente é doutoranda no Programa de Pós-graduação em Sociologia (UFS). Tem interesse pelos estudos relacionadas à fotografia nos mais diversos âmbitos da comunicação e pela problematização das imagens no campo das artes visuais, no cinema, na antropologia e nas ciências sociais.


CRONOGRAMA E PRAZOS

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